ataques em mata

VÍDEO: imagens mostram bandidos invadindo lotérica e loja de Mata

Foto: câmera de segurança (reprodução)

"Nós estamos com medo que eles voltem durante o dia porque eles sabem que tem poucos policiais na cidade."

O depoimento da proprietária da Nicole Loterias, um dos alvos da quadrilha que atacou Mata, na madrugada desta terça-feira, demonstra um pouco do medo que aterroriza a população da cidade de 5 mil habitantes. Nesta manhã, ela e o noivo depararam com um cenário de destruição no local. A lotérica, localizada na Rua do Comércio, próximo da agência do Sicredi e da loja Ponto da Economia, que também foram alvos, foi destruída por pelo menos quatro bandidos armados com machados e arma de cano longo. Veja vídeo:


O noivo da dona da lotérica e sócio no empreendimento conta que os assaltantes levaram apenas uns trocados:

- O prejuízo maior é o que ficou. Vai ser mais de R$ 3 mil para consertar tudo. Quero ver como fica agora. Hoje seria dia de pagar o FGTS. Amanhã, já vamos ter juros. Se a gente não pagar, como é que fica? É uma sensação de insegurança muito grande. A gente tem de cumprir com os nossos deveres, mas parece que o poder público, não. Os bandidos andavam tranquilamente, muito à vontade - desabafa.

Moradores se abraçaram no momento dos ataques

Conforme o proprietário, em 30 de janeiro deste ano, ele estava trabalhando quando viu uma mulher estranha tirando fotos na frente o local. A mulher tirou as fotos e entrou em um carro que também não é conhecido na cidade. Dois dias depois, Mata foi atacada pela primeira vez com uso de explosivos.

A delegada Débora Poltosi, que responde pela cidade, disse que ainda é cedo para relacionar os dois ataques deste ano ao mesmo grupo, mas também não descarta a possibilidade. 

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MEDO E ABRAÇOS
O ataque à lotérica foi testemunhado por um agricultor de 66 anos que é morador da Rua do Comércio. Com medo dos bandidos, ele pede para não ser identificado, mas relata como foi a noite de terror, com mais de 13 disparos que conseguiu contar:

_ Era um barulho horrível, e a gente não sabia onde eles (bandidos) estavam. Fiquei abraçado com a minha esposa na cama. O guri veio do quarto e ficou com a gente. Só ouvindo a barulheira toda. Contei mais de 13 tiros e muitos vidros quebrados. Depois, eles saíram cantando pneu e atirando para tudo o que é lado.

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